[Opinião] Best-Sellers e o Preconceito Literário:

13:29

Olá, leitores!
Na coluna Opinião de hoje, resolvi falar sobre um assunto muito recorrente no universo literário...  O tal do preconceito literário. Basta dar uma navegada nas redes sociais para perceber que a intolerância (com uma pitada de soberba) insiste em dar as caras. Sempre existiu e sempre vai existir literatura comercial, best-sellers e coisa do tipo. Charles Dickens era comercial, criticado por ser "altamente sentimental" por contemporâneos dele. Charles Dickens! 
Os gêneros da ficção são inúmeros, mas uma parte dos leitores acha que só um tipo é válido: o que eles consideram culto. Não basta pensar que os outros leitores são inferiores, nem basta se vangloriar de suas leituras, esses “críticos” adoram menosprezar quem não se encaixa no conceito cult estabelecido por eles.
Esse preconceito em relação aos best-sellers não é novidade. Como se ‘best-seller’ fosse um gênero literário e todos os livros que vendem muito fossem iguais. Victor Hugo e Goethe já foram best-sellers, e aí?!

Não me entendam mal, não sou contra a leitura de livros clássico ou densos, mas há hora para tudo e o leitor jamais deve ser julgado por suas escolhas. Ler Flaubert não me impede de gostar de Jogos Vorazes ou Crepúsculo. E se um dia o fizer, ótimo, verei em todos os leitores de best-sellers potenciais leitores de clássicos. Simples assim!
Os grandes escritores são selecionados pelo tempo, que se encarrega de eternizar as grandes obras e ditar os clássicos, mas isso não diminui a importância da literatura de entretenimento, dos best-sellers, dos livros que, por um motivo ou outro, encantam uma geração.
Concordo que há livros ruins e de péssima qualidade, especialmente no mercado editorial atual, que visa lucro. Com a facilidade de publicação, muitos escritores que jamais conseguiriam contrato com uma editora acabam por lançar seus livros de forma independente no meio digital e uma parte deles é ruim mesmo. Jamais disse que os livros não devem ser passíveis de críticas, pois temos vários exemplos de livros cujo português é vergonhoso. O que gostaria de enfatizar é que o leitor não deve ser menosprezado ou julgado por lê-los. Que sejamos sempre maduros e critiquemos com embasamento o livro em questão, jamais o leitor.
Que jamais percamos o prazer de ler o que queremos, que jamais tenhamos vergonha do que escolhemos. E, principalmente: que o respeito seja sempre o princípio básico e que a paixão pelas palavras se espalhe. Que a leitura receba sempre um enorme SIM!

Para encerrar o desabafo, gostaria de deixar disponível alguns links de blogueiras que também levantaram a bandeira da liberdade literária: 
http://www.comoeurealmente.com/2014/11/preconceito-literario.html
http://www.recantodami.com/2015/10/vamos-debater-preconceito-literario.html
http://www.leituraecia.com.br/2015/09/desabafo-sobre-o-preconceito-literario.html

Isso é tudo, pessoal! Espero que vocês tenham gostado da coluna Opinião desta semana!
Vocês já sofreram/praticaram algum tipo de preconceito literário? Me contem nos comentários!
Amanhã tem resenha especial do volume 2 da série Rainha Vermelha, "Espada de Vidro", escrito pela Victoria Aveyard! Não percam!
Beijinhos!

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