Oi, gente!
A resenha de hoje é sobre um livro que conheci recentemente e que me cativou logo de cara, pois a sinopse deixa qualquer leitor intrigado (e curioso!) para saber mais sobre a história. É, também, o primeiro volume de uma série de tirar o fôlego! Estou falando de "A Rainha Vermelha", escrito pela Victoria Aveyard!
FICHA TÉCNICA
Livro: "Rainha Vermelha" - Volume 01 da trilogia "Rainha Vermelha"
Autora: Victoria Aveyard
Gênero: Distopia (+Ficção)/Literatura Juvenil
Ano: 2015
Páginas: 419
Editora: Seguinte (Selo jovem da Companhia das Letras)
O povo de Norta não conhece a paz. Seus habitantes de sangue vermelho estão acostumados a trabalhar para sustentar a elite prateada e a guerra que ela empreende contra os reinos vizinhos há muitos anos. Os prateados, por sua vez, são os únicos beneficiários do conforto da capital, aproveitando-se dos recursos gerados pela mão-de-obra vermelha e raramente dando as caras na linha de combate. Isso porque, ao contrário das pessoas comuns, eles têm poderes especiais - como manipular o fogo, o clima, ou então ler a mente dos outros.
Mare Barrow pertence a uma família vermelha que vive em Palafitas, um vilarejo muito pobre. Ao contrário de sua irmã, que aprendeu o ofício de costureira, Mare passa os dias roubando para ajudar a família; assim, por não ter uma ocupação, quando completar dezoito anos será mandada para servir o exército. As chances de sair viva são mínimas, então ela passa os dias tentando encontrar um jeito de evitar esse destino.
A ajuda vem de um lugar inesperado: um encontro casual com um jovem misterioso garante a Mare um emprego como criada no palácio de verão do rei. E logo no primeiro dia ela tem de trabalhar na Prova Real, evento em que jovens prateadas representantes das Grandes Casas nobres demonstram seus poderes para serem escolhidas como próxima princesa. No meio do evento, porém, Mare sofre um acidente e o que a salva é um poder que jamais imaginou possuir - afinal de contas, seu sangue é vermelho.
Para ocultar essa impossibilidade, o rei a obriga a assumir o papel de uma nobre prateada de uma Casa extinta. Antes presa à sua condição miserável, agora Mare está atada às intrigas da realeza e vai conhecer dois príncipes, cujas personalidades não poderiam ser mais diferentes. Um é o herdeiro perfeito, decidido e comprometido com suas obrigações; o outro fica sempre nas sombras, tímido e reservado. Mas como todos ali, os dois jovens escondem seus próprios segredos...
"Todo mundo pode trair todo mundo."
Ufa! Depois dessa sinopse incrível, fica até difícil falar mais sobre essa história. Se fosse possível definí-la em uma única palavra, eu usaria: ELETRIZANTE (entendedores entenderão rsrs). Apesar de ter percebido diversos elementos comuns a outras obras do mesmo estilo (como Jogos Vorazes, Divergente e outras...) não me senti incomodada durante a leitura. A autora soube muito bem como mesclar todas as suas referências literárias, de modo a criar uma trama original. É um livro difícil de definir em palavras, justamente por essa grande mistura de elementos que compõem a história.
Narrado em primeira pessoa, a partir do ponto de vista de Mare, o leitor é influenciado pela perspectiva dela a respeito de tudo que acontece na história. O que não quer dizer que não se possa olhar além do que ela enxerga, já que o que fica claro desde o começo, é que podemos nos enganar -sermos traídos e traidores- a qualquer momento.
"O mundo é prateado, mas também cinza. Não existem o preto e o branco."
Mare Barrow tem muitos pontos semelhantes à Katniss de Jogos Vorazes, o que a torna uma personagem extremamente forte e sagaz, que faz absolutamente tudo que estiver ao seu alcance para mudar a realidade da sociedade em que vive. Questionadora, ela batalha desde o primeiro capítulo para fazer algo em prol de sua família já muito marcada pela guerra.
"Muitos vibram em acordo. Precisei de toda a minha força para não pular em cima desses covardes que jamais estarão na frente de batalha ou enviarão seus filhos para o combate. A guerra prateada deles é paga com sangue vermelho."
Os personagens secundários são igualmente cativantes, apesar do desfecho de cada um ser óbvio desde a metade do livro. A única surpresa foi, para mim, algo que acontece ao rei Tiberias... Que momento!
Não vou me aprofundar nesse ponto, para não dar possíveis spoilers...
A capa e diagramação estão perfeitas! A capa é de um prata brilhante e a coroa é em relevo. Puro charme. Não encontrei nenhum erro de digitação... A Editora Seguinte, como sempre, fez um trabalho maravilhoso!
Já tenho em mãos a continuação da série, "Espada de Vidro". Preparem-se, pois em Março, farei a resenha do volume 2 dessa série que me conquistou - e, com certeza, também irá conquistá-lo!
Espero que vocês tenham gostado da resenha de hoje.
Quero saber tudo ali nos comentários!
A resenha da próxima Terça-Feira será uma surpresa! Isso porque ainda estou em dúvida sobre a minha próxima leitura.
Algum palpite? Não deixem de conferir!
Beijinhos!
